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Privatização da Eletrobras (ELET3), Petrobras e Lula como candidato em 2022? | Terceiro Turno

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Em mais um episódio do Terceiro Turno, Ricardo Mioto recebe Lucas de Aragão, analista político da Arko Advice, para comentar os assuntos mais quentes da política brasileira.

0:32 Começando por assunto que não poderia ficar de fora: Petrobras. Mudanças na gestão, relacionada à um incomodo com a política de preço da companhia, é considerado, talvez, o maior escândalo até aqui, com quedas na Bolsa e Bolsonaro sendo considerado um “Dilma 2.0”. O quão grave de fato é essa situação?

Lucas responde que o que houve foi uma quebra de expectativa do mercado, que tem Paulo Guedes como ministro e porta-voz da política e economia e que indicou Roberto Castelo Branco como presidente da Petrobras. Contudo, ainda é muito prematuro dizer que essa situação significa um rompimento da agenda pró-mercado de Guedes. O que houve pode ser dividido em dois pontos. Primeiro: preocupação de Bolsonaro com uma greve dos caminhoneiros. Segundo: Roberto Castelo Branco, na opinião de Brasilia, agiu com ingenuidade aumento em 15% o preço do diesel no meio de uma tensão de uma suposta greve. Por fim, Aragão coloca que o mais estressou o mercado não foi a saída em si, mas o modo como foi feito – com várias “sinalizações” de Bolsonaro.

8:25 Depois de todos os acontecimentos, como está Paulo Guedes?

Lucas diz ter conversado com muitas pessoas do ministério da economia e que a percepção geral é que a ala mais liberal do ministério, que inclui Paulo Guedes, ficaram chateados com a situação da Petrobras, mas que Guedes está motivado e não tem pretenções de sair do cargo.

14:03 Eletrobras, o assunto do dia. O governo enviou uma Medida Provisória, que praticamente privatiza a companhia. Qual a probabilidade disso acontecer sem maiores surpresas ou traumas?

Aragão se diz surpreso com o envio da MP, final as últimas tentativas de privatização da Eletrobras vieram através de projetos de leis. Bolsonaro usou capital político para que projeto andasse, afinal, diferente dos projetos de leis, o congresso é obrigado a se posicionar diante de uma MP. Segundo Lucas, tudo isso é um indicativo forte e está otimista com a aprovação do projeto.

26:20 Falando em relações do executivo com o legislativo: organizou-se a volta do auxílio emergencial, condicionado à aprovação de algumas medidas de austeridade – basicamente uma junção da PEC Emergencial com a PEC do Pacto Federativo. O sonho de Paulo Guedes é que tudo fosse aprovado como um bloco único, mas as conversas estão mostrando o contrário. Qual a chance de sucesso?

Lucas acha que vão existir contrapartidas, mas que algumas coisas ficarão pelo caminho. Ontem chegou na imprensa uma notícia de que pode acontecer um “fatiamento” – se o senado aprova a PEC, ela vai para a câmara, que pode aprovar com mudanças. É possível juntar o que foi aprovado nos dois e sancionar apenas aquela parte, voltando para o Senado somente o que foi alterado para que as mudanças sejam autorizadas.

30:06 Essa semana tivemos a notícia de que o STJ questionou as provas do caso de Flavio Bolsonaro – das rachadinhas – e hoje deve acontecer o julgamento se Bolsonaro vai depor, ou não, sobre a interferência da polícia federal. Mas, o que se vê de forma geral é que os assuntos estão se encaminhando para um cenário mais confortável. É uma leitura razoável dizer que os problemas estão ficando para trás?

Com relação à percepção pública, Lucas diz que esses fatos nunca tiveram um mega impacto na presidência. Politicamente, pode ser um problema para Bolsonaro, caso algo mais grave venha a tona, obrigando-o a tomar alguma atitude maior, como uma operação resgate. No ponto de vista pessoa, para a família, é uma situação confortável pela diminuição da pressão;

35:35 Para encerrar, na última semana Lula deu uma entrevista dizendo que que ser candidato, caso Sergio Moro seja declarado suspeito, o que destrói uma perspectiva de uma frente ampla de esquerda. 2022 se encaminha para um eleição altamente fragmentada?

Lucas responde que sim, porque o centro que uma união, mas ainda não tem uma pessoa central, bem como a esquerda. Em sua opinião, a esquerda será mais fragmentada que o centro e que Lula não deve sair candidato, uma vez que é difícil Sergio Moro ser declarado suspeito.

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FONTE
Duração do vídeo: 00:40:17

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